Vamos fazer um “revival” e lembrar como fazíamos as compras em um supermercado há dez anos, onde o cliente chegava no caixa com um carrinho de mercadoria e a atendente digitava o valor de cada produto, um a um, sem falar que o empresário dono do mercado, precisava de um profissional para colocar os preços em cada mercadoria, incrível não é.
Hoje graças ao código de barras, quando chega a mercadoria no supermercado, simplesmente é realizada a leitura de apenas uma mercadoria, para que desta forma seja cadastrada este mercadoria no estoque.
Porém se você já acha tudo isso uma maravilha, agora temos o RFID (Radio Frequency Identification), ou então Identificação por Radiofreqüência. Esta tecnologia foi desenvolvida pelo Massachussetts Institute of Technology (MIT), nos EUA, e utiliza ondas eletromagnéticas para acessar dados armazenados em um microchip.
O RFID é uma solução usada nos transponders, equipamentos que foram utilizados pelos ingleses na 2ª Guerra Mundial, que funciona recebendo e transmitindo sinais quando uma “pergunta”, em forma de pulso eletrônico, é realizada. Este recurso foi utilizado na 2ª Guerra Mundial, para identificar aviões inimigos, pois quando surgia a aeronave no radar e não “respondia” com seu transponder, ela era identificada como inimiga e assim abatida.
Praticamente o RFID pode ser visto como um transponder barato, e pode ser usado para identificar praticamente qualquer coisa. Para usar o RFID, basta colocar um chip, o qual possui um código eletrônico que é único, e que pode ser consultado por meio de antenas de radiofreqüência. Imagine um chip é colocado em uma blusa exposta em um mostruário, que transmite a informação para antenas com freqüência compatível e essas antenas ativam o chip, eletronicamente, identificando o produto.
Agora suponhamos que o empresário da loja deseja saber quanto tempo a blusa está na prateleira, quantas vezes foi provada, caso foi vendida, qual o cliente que comprou, e muitas outras informações.
Recentemente tive o prazer de fazer compras no supermercado do Pão de Açúcar em São Paulo, o único no país que está testando o RFID. O supermercado possui carrinhos PSA (Personal Shopper Assistent), que oferecem recurso de navegação, que ajuda o usuário a se localizar dentro do supermercado, além de encontrar mais rapidamente os produtos que procura.
O carrinho possui uma tela LCD que disponibiliza um teclado virtual para o usuário escrever o nome do produto que procura, e assim ele realiza uma consulta num banco de dados onde está localizado tal produto e o aponta num mapa da loja disponível no display do carrinho.
Outro detalhe que chama a atenção é que você tem como prever o valor total de sua compra, além das balanças digitais, que ao pesar as frutas, o usuário pode visualizar num monitor informações sobre a fruta, valores nutricionais e até imprimir sugestões de receita que levam a fruta. Agora basta esperar para ver as lojas, supermercados e outros segmentos adotando o RFID.
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
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